Lady Di comemoraria hoje o seu 50º aniversário

Memória de Diana permanece viva entre britânicos em seu 50º aniversário

Diana de Gales, que completaria 50 anos em 1º de julho, continua ocupando um importante lugar no imaginário coletivo britânico, que ainda vê a princesa como a bela e tímida jovem que conseguiu modernizar e humanizar a monarquia.

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Para marcar esse aniversário, a ‘Newsweek’ decidiu dedicar a sua mais recente edição àquela que era considerada a “princesa do povo”.

De acordo com o artigo escrito por Tina Brown, editora da revista e autora de uma biografia sobre a princesa – ‘The Diana Chronicles’, lançada em 1997 –, a esta altura Diana já teria tido mais um ou dois maridos, continuaria a dedicar-se a causas humanitárias, já teria cedido à moda do botox e seria amiga do clã Middleton.


Para a capa da publicação foi criada uma imagem da Princesa Diana com alguns sinais de envelhecimento na cara mas com uma roupa de acordo com as tendências atuais da moda. 

Ao seu lado surge Kate, que há cerca de dois meses casou com o filho mais velho de Diana, o príncipe William.

Lady Di morreu em 31 de agosto de 1997, em um acidente de automóvel no túnel da ponte da Alma, em Paris, junto com seu namorado, Dodi al-Fayed, quando tentava fugir do assédio dos fotógrafos.  O contraste entre a frieza da rainha Elizabeth II e a proximidade de Lady Di era evidente, especialmente no tratamento com seus filhos, quando expressava publicamente seu carinho com gestos nunca antes vistos na família real britânica, cujos membros se cumprimentavam com um rígido aperto de mão.  Diana explicou em entrevista em 2005 que a falta de carinho e de compreensão na casa real a levaram até a auto-mutilação e a bulimia, uma doença que para ela, como disse, foi uma "válvula de escape" e uma "forma errada de pedir ajuda".  Apesar disto, sua personalidade acessível a aproximou do carinho do povo, que entrou em um estado de luto coletivo após a notícia de sua morte e criticou a fria reação da Rainha, que se refugiou com o resto da família em sua residência escocesa de Balmoral e que demorou vários dias para manifestar seus pêsames oficialmente.  O então primeiro-ministro, Tony Blair, pronunciou o primeiro discurso oficial sobre o falecimento de Lady Di, a quem chamou de "Princesa do Povo", qualificativo que conquistou os britânicos.  As pessoas cobriram as portas do Palácio de Buckingham de flores em homenagem a Diana, uma mulher que aguentou a frieza de seu entorno e as infidelidades do príncipe Charles, unindo forças para a ajuda dos desfavorecidos e se cercando de pessoas simples, desde as vítimas das minas e os doentes de aids.  A morte de Diana ainda provoca feridas na sociedade britânica e inclusive há alguns que, anos depois, continuam alimentando a "teoria da conspiração", que ganhou destaque na estreia do documentário "Morte ilícita" de Mohamed al-Fayed, pai de Dodi, no qual o magnata denuncia a família real.  No filme, que não estreará na Inglaterra por questões legais, Al Fayed qualifica o Duque de Edimburgo de "nazista" e a rainha da Inglaterra de "gângster com tiara", e culpa a monarquia de conspirar para assassinar a princesa.  No 50º aniversário, a memória de Diana permanece viva e não param as comparações com Catherine Middleton, duquesa de Cambridge, cujo anel de compromisso foi o mesmo de Lady Di.  Apesar da diferença de estilos, Cate lembra Lady Di em muitos aspectos pelo frescor que levou à monarquia, mas os contrastes são visíveis: os duques afirmam estarem apaixonados em diversas ocasiões, característica que o casamento de Diana e o príncipe Charles não testemunhou.  William e Harry, que continuaram com os projetos de sua mãe, se afastaram das rígidas tradições da monarquia e são mais próximos e se mostram mais afetuosos em público já que, como declarou Diana em uma ocasião, "abraços podem trazer muitas coisas boas".

Vária fases da vida da Princesa

Fonte: Internet